REVISÃO DE CONTEÚDO REFERENTE AO ILUMINISMO, REV. AMERICANA, REV. FRANCESA E ERA NAPOLEÔNICA.
REGRAS DO JOGO:
A sala será dividida em grupos, com aproximadamente 4 ou 5 membros cada. Cada grupo ganhará um copo com feijões (ou qualquer coisa que possa ser usada como fichas) e um baralho com as cartas discriminadas abaixo, virado para baixo.
A pessoa que inicia o jogo pega uma carta, e pergunta para a pessoa à sua esquerda: "de X a Y, qual número você quer?". Supondo que a pessoa responda "2", por exemplo, o aluno com a carta irá ler apenas a dica nº 2. A pessoa continuará pedindo mais dicas, até acertar a questão. Supondo que a carta tivesse 7 dicas, e o aluno acertou a questão após 3 dicas, então dito aluno irá ganhar 4 feijões (o aluno que leu as dicas irá ganhar 3 feijões). A leitura das cartas se fará em sentido horário.
Ganha quem acumular mais feijões.
Observação: pode-se substituir as fichas por um tabuleiro com peões. Por exemplo, se o aluno adivinha após 3 dicas (numa carta com 7 dicas), poderá avançar 4 casas.
CARTAS
Independência dos EUA
1. Fui o primeiro
movimento vitorioso da história americana.
2. Represento a
vitória das reivindicações das elites locais contra o sistema europeu.
3. Minha matriz
ideológica foi o iluminismo.
4. Praticamente,
inspirei todos os processos de independência da América Latina.
5. Inspirei movimentos
conspiratórios, como a Inconfidência Mineira.
6. Não signifiquei
liberdade real para todos, pois a escravidão continuou existindo.
7. Meu país assumiu,
no século XIX, uma política imperialista, impondo meus interesses econômicos
às demais nações.
8. Fui uma das
consequências da revolução racional cientifica, representada pelo movimento
iluminista.
9. Fui uma
consequência da Revolução industrial em curso na Inglaterra.
10. Os fatores mais notórios
que contribuíram para o meu acontecimento foram o espírito de autonomia
política e de independência econômica desenvolvido pelos colonos, a
influência dos ideias iluministas e a política de opressão fiscal praticada
na colônia
11. Uma das minhas causas foi a Guerra dos Sete Anos (1756-1763).
12. Após minha
realização, houve uma acirrada disputa: uma federalista que defendia a adoção
de um regime de poder central forte; outra que queria uma confederação, ou
seja, que propunha um sistema que garantisse autonomia para os estados e não
haveria a Presidência da República.
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Rosseau
1. Propus a teoria do
bom selvagem, que diz que, no estado de natureza, o homem é autossuficiente e
vive isolado, sobrevivendo com o que a natureza lhe provém e de acordo com
suas necessidades inatas.
2. Nasci em Genebra,
na Suíça, e desenvolvi a maior parte dos meus estudos na França.
3. Na minha obra
“Discurso sobre as ciências e as artes”, de 1750, defendi a ideia de que o
homem é naturalmente bom e que é a sociedade que o corrompe.
4. Em uma de minha
obras mais importantes, escrita em 1755, chamada “Discurso sobre a origem e
os fundamentos da desigualdade humana”, afirmei que as desavenças e as
desigualdades entre os homens se iniciaram com o surgimento da propriedade
privada.
5. Em 1755, escrevi:
“O primeiro que concebeu a ideia de cercar uma parcela de terra, de dizer
“isto é meu” e que encontrou gente suficientemente ingênua que lhe desse
crédito, este foi o autêntico fundador da sociedade civil, De quantos
delitos, guerras, assassínios, desgraças e horrores teria livrado o gênero
humano aquele que, arrancando as estacas divisórias, gritasse: ‘cuidado, não
deis crédito a esse trapaceiro; perecereis se esquecerdes que a terra
pertence a todos’.
6. Em 1762, escrevi “O
Contrato Social”, no qual afirma que nenhum homem tem autoridade sobre o seu
semelhante e que não é a força que lhe confere direitos; sendo assim, somente
os contratos ou pactos podem legitimar a autoridade entre os homens.
7. A Revolução
Francesa me aclamou como modelo e guia.
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Montesquieu
1. Na minha obra “Do
espírito das leis”, escrevi: “É uma experiência eterna a de que todo homem
que tem poder é levado a abusar do mesmo; ele vai até o ponto em que encontra
limites. Para que seja impossível abusar do poder é preciso que pela
disposição das coisas o poder freie o poder”.
2. Sou de origem
aristocrática.
3. Propus a divisão
dos poderes do Estado em legislativo, executivo e judiciário.
4. Em
1721, publiquei as "Cartas Persas", um sucesso instantâneo que me
trouxe a fama como escritor. Inspirei-me no gosto da época pelas coisas
orientais para fazer uma sátira das instituições e dos costumes das
sociedades francesa e europeia, além de fazer críticas fortes à religião
católica e à igreja: foi a primeira vez que isso aconteceu no século 18. O
livro tem um estilo divertido, mas também é desanimador: apresenta a virtude
e o autoconhecimento como impossíveis de serem atingidos.
5. Viajei
pela Europa e decidi morar na Inglaterra, onde fiquei por
dois anos. Estava muito impressionado com o sistema político inglês e
decidido a estudá-lo.
6. Nobre,
de família rica, formei-me em direito na Universidade de Bordeaux, em 1708, e
fui para Paris prosseguir em meus estudos.
7. Quis
explicar as leis humanas e as instituições sociais: enquanto as leis físicas
são regidas por Deus, as regras e
instituições são feitas por seres humanos passíveis de falhas.
8. Organizei
um sistema de governo que evitaria o absolutismo, isto é, a autoridade
tirânica de um só governante. Para mim, o despotismo é um perigo que pode ser
prevenido com diferentes organismos exercendo as funções de fazer leis,
administrar e julgar.
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Iluminismo
1. Meu ápice foi no
século XVIII.
2. Defendo o
racionalismo, fundamental para o desenvolvimento da ciência.
3. Sou anticlerical.
4. Defendo que a
liberdade é um direito natural e inalienável de todo ser humano.
5. A burguesia me deu
amplo suporte, pois interessava a ela ter liberdade para comprar, vender e
produzir sem a interferência de outras pessoas ou instituições, como o
Estado.
6. Defendo a igualdade
jurídica e fiscal.
7. Não defendo
exatamente uma igualdade social, e sim igualdade no direito à liberdade
comercial e à propriedade.
8. Defendo a
tolerância religiosa e filosófica.
9. Propunha a
independência das colônias como forma de
expandir os mercados para as fábricas.
10. Combatia as
concepções mercantilistas, principalmente a intervenção do Estado na
economia.
11. Prego uma noção de
individualismo que consiste na noção de que o indivíduo, iluminado pela razão
científica e dotado de vontade própria, é mais importante para a sociedade
que as decisões tomadas coletivamente.
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Antigo Regime
1. Estou vinculado ao
absolutismo.
2. Estou vinculado ao
mercantilismo.
3. Propicio
privilégios para a nobreza e o clero.
4. Minha sociedade é
estamental, onde a posição dos indivíduos em cada estamento, ordem ou estado
é justificada pela vontade de Deus e pelo nascimento.
5. Meu primeiro
estamento é o do clero; o segundo é o dos nobres; e o terceiro é o dos
camponeses e burgueses.
6. Vigorei por quase toda a Europa entre os séculos
XV e XVIII.
7. Minhas
origens estão ainda no final do período Medieval, quando
começaram a se formar Estados Nacionais, na
transição da Idade Média para Idade Moderna.
8. Economicamente, meu sistema se baseava na propriedade de terra, de
onde vinha a produção. Os camponeses eram os trabalhadores na terra, tendo
seu trabalho explorado em prol do sustento da nobreza.
9. A maioria da população era incapacitada de melhorar suas condições
de vida, oprimidas pelo meu sistema.
10. A
partir do século XVII, algumas modificações sociais e econômicas começaram a
ocorrer na Europa Ocidental que me fragmentaram.
11.
Na França, foi principalmente o pensamento iluminista que serviu de base para
o questionamento do meu sistema, propagando novos ideais na população.
Simultaneamente, emergia também o pensamento liberal que pregava mudanças na
forma da economia e na lógica do homem como ser econômico e social.
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Voltaire
1. Apesar de ser um
defensor da liberdade, sou contrário a qualquer forma de manifestação
popular.
2. Acredito que as
transformações sociais devem acontecer pela intervenção de um monarca
ilustrado (um déspota esclarecido).
3. Tento conciliar os
princípios do absolutismo com as ideias iluministas.
4. Geralmente atribuem-me a citação “Não concordo com uma palavra do que
dizes, mas defenderei até o ultimo instante seu direito de dizê-la”.
5. Nascí
em uma família rica e aristocrática, em Paris, em 21 de novembro de 1694.
6. Estudei
em um colégio jesuíta, onde aprendi dialética e teologia.
7. Quando
jovem, meu padrinho me apresentou a uma vida desregrada entre poetas e
cortesãs. Meu pai acabou me mandando para a casa de um parente, que continuou
a me dar liberdade.
8. Não
fui propriamente um gênio da filosofia e sim um homem de espírito, um
agitador cultural, um divulgador de ideias, que expandiu o questionamento
filosófico para além dos muros das universidades, principalmente através da
literatura de ficção, com meus contos filosóficos.
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Escola Fisiocrática
1. Surgi na França.
2. Argumento que a riqueza dos países está na terra e que
nas atividades nela exercidas, como a agricultura, a mineração e o
extrativismo, as riquezas das nações são produzidas.
3. Para mim, o comércio é uma atividade improdutiva, pois
consiste na troca de produtos já existentes, e a indústria, uma atividade que
se limita a transformar matérias-primas.
4. Para mim, a desigualdade social, a propriedade privada
e a exploração do trabalho eram tidas como situações naturais e inerentes às
sociedades desde suas origens.
5. Individualista, preconizo a liberdade individual tanto
na esfera política quanto na econômica. “Deixai fazer, deixai passar, e o
mundo caminha sozinho” foi a expressão
que sintetizou minhas concepções econômicas.
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Adam Smith
1. Meu livro mais conhecido é “A riqueza das nações”, publicado em 1776.
Combato
o intervencionismo estatal.
2.
Critico os fisiocratas, argumentando que a riqueza das nações é obtida por meio
do trabalho produtivo, e não só da agricultura.
3.
Defendo que as relações entre produção e consumo, bem como os preços dos
produtos, têm de ser reguladas por leis naturais (lei da livre concorrência e
livre-cambio, ou troca, e lei da oferta e da procura, respectivamente).
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Despotismo Esclarecido
1.
Surgi porque alguns monarcas foram estimulados pelos filósofos iluministas a
adotar medidas reformistas para adaptar suas administrações, passando a
governar de acordo com a razão.
2.
Sou uma proposta de reforma do Estado absolutista, que seria feita pelo
próprio Estado, sem, entretanto, modificar o autoritarismo e o exclusivismo.
3.
Entre as medidas tomadas por meus seguidores, está a abolição das torturas
como técnicas de interrogatório.
4.
Estimulei investimentos em educação, principalmente com a construção de escolas e universidades; incentivei a
cultura laica; concedi liberdade religiosa aos súditos.
5.
Provoquei a expulsão dos jesuítas.
O Marques de Pombal, de Portugal, me
representa.
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Revolução Francesa
1.
Sou considerada o fato mais importante da passagem do antigo regime para a
sociedade burguesa.
2.
Fui um movimento disforme que envolveu quase todos os segmentos da sociedade
francesa.
3.
Antes de mim, a sociedade do meu país era estamental. As diferenças ou os
privilégios, determinados pelo nascimento, eram juridicamente justificados
pelo Estado. A posição social dos indivíduos não se alterava ao longo de sua
vida, e as leis eram diferentes para cada ordem.
4.
Definindo as aspirações burguesas e populares no meu processo, Sièyes resumiu
o significado do terceiro estado sem rodeios: “O que é o terceiro Estado?
Tudo. Que tem sido ele até agora na ordem política? Nada. Que pede ele?
Tornar-se alguma coisa.
5.
Diante da negativa dos representantes das ordens privilegiadas em aceitar a
votação individual na Assembleia dos Estados-Gerais, em 17 de junho de 1789
os representantes do terceiro estado decidiram se reunir separadamente no que
chamaram a Assembleia Nacional Constituinte.
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Luís XVI
1.
Casei-me com a arquiduquesa da Áustria, Maria Antonieta.
2.
Tomei medidas como a abolição da tortura e a restituição da cidadania aos protestantes.
3.
Deixava-me dominar pela esposa.
Vacilante,
fui incapaz de compreender as aspirações de um povo massacrado pela rígida
estrutura social e desesperado pela miséria em que vivia.
4.
Meu regime perseguia e condenava os opositores à prisão na temida fortaleza
da Bastilha.
5.
Depois de participar da Guerra dos Sete Anos (1756-1763), meu país
envolveu-se, em 1778, na guerra de independência dos EUA, o que custou um acréscimo
formidável à já elevada dívida externa.
6.
No triênio 1784-1786, problemas climáticos contribuíram para agravar o quadro
econômico e social do meu país.
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Assembleia Nacional (1789-1791)
1.
Luís XVI tentou várias vezes dispersar-me.
2.
Deputados do terceiro estado e meus simpatizantes organizaram a Guarda
Nacional para me defender.
3.
Durante minha vigência, em 14 de julho de 1789 o povo tomou de assalto a
fortaleza da Bastilha, símbolo da opressão do Estado absolutista francês,
pois ela servia de prisão para os opositores do regime.
4.
Durante minha vigência, no meio rural, as massas camponesas, assim como a
população de diversas cidades das províncias, radicalizavam: castelos eram
derrubados e nobres, assassinados. Tinha início a época do Grande Medo.
5.
Durante minha vigência, temendo a fúria das massas e a consequente
popularização do processo revolucionário, a burguesia aproximou-se da nobreza
com a proposta de manter a monarquia e o próprio Luís XVI no trono.
6.
Durante minha vigência, foi publicada a Declaração dos Direitos do Homem e do
Cidadão, inspirada os ideias iluministas, que defendia o direito à liberdade
e à propriedade e a igualdade de todos perante a lei.
7.
Em setembro de 1791, foi instituído como governo a monarquia constitucional.
8.
As antigas ordens sociais foram extintas.
9.
Mantive a escravidão nas colônias francesas.
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Girondinos
1.
Meu nome deriva de uma região, a Gironda, situada no sudeste da França.
2.
Defendo posições moderadas e represento os interesses da burguesia francesa.
3.
Me sento à direita no plenário.
4.
Sou aliado da monarquia.
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Jacobinos
1.
Defendo mudanças mais radicais.
2.
Meu clube era uma agremiação maçônica que se reunia no convento de
Saint-Jacques, em Paris.
3.
Me sento à esquerda do plenário
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Monarquia Constitucional (1791-1792)
1.
Durante minha vigência, o povo está dominado pelo sentimento de traição,
percebendo-se enganado pelos deputados do antigo terceiro estado.
2.
Durante minha vigência, evidenciam-se as hostilidades dos Estados
absolutistas europeus contra a França revolucionária.
É
criada a Comuna Insurrecional de Paris, e as massas parisienses recebem armas
para combater.
3.
Durante minha vigência, elementos da nobreza são atacados nas prisões de
Paris (Massacre de Setembro).
4.
Durante minha vigência, o povo invadiu o Palácio real, aprisionou o rei e
toda sua família.
5.
Durante minha vigência, a Assembleia Legislativa é substituída pela Convenção
Nacional, eleita por voto direto e universal.
6.
Durante minha vigência, no dia 22 de setembro de 1792, é proclamada a
república.
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República Jacobina
1.
Foi a etapa mais radical e popular da Revolução Fracesa.
2.
2.
Começou com os girondinos no controle, mas logo passou para os jacobinos.
4.
3.
Durante minha vigência, em dezembro de 1792, o rei Luís XVI foi julgado por
traição, condenado, e guilhotinado em 21 de janeiro de 1793.
4.
Durante minha vigência, com a determinação dos jacobinos e a hesitação dos
girondinos, a Revolução se radicalizou.
5.
A grande bandeira deste período foi conter a contrarrevolução, combatendo
seus inimigos internos e externos.
6. Consagrou o regime
republicano.
7.
Durante minha vigência, foi abolida a escravidão nas colônias.
8.
Estabeleceu o ensino público gratuito e um novo calendário anticlerical.
9.
Foi criado o Tribunal Revolucionário, para julgar os crimes de
contrarrevolução.
10.
O Terror, como ficou conhecida esta fase, levou milhares de pessoas à morte.
11.
Durante minha vigência, após impedir pelas armas uma tentativa de golpe de
monarquistas que pretendiam restituir o absolutismo, a alta burguesia,
representada pelos girondinos, fechou os clubes jacobinos e votou uma nova
Constituição.
12.
Durante minha vigência, na ação militar contra os monarquistas, destaca-se a
figura do militar Napoleão Bonaparte.
13.
Durante minha vigência, a Convenção Nacional é extinta e substituída por um
Diretório formado por 5 membros.
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DIRETÓRIO (1795-1799)
1.
A alta burguesia francesa volta ao poder.
Governado
pelo Conselho dos Quinhentos, Conselho dos Anciãos, além do diretória formado
por 5 diretores eleitos pelo poder legislativo.
2.
Os líderes girondinos anulam as medidas populares criadas durante a república
jacobina.
3.
A desordem econômica era agravada pela corrupção e pela especulação que se
instalaram no governo; a inflação corroia a moeda, sem medidas para debelar a
crise.
Interessava
à burguesia organizar um governo que lhe garantisse paz, ordem e
estabilidade, para que seu projeto de construção de um Estado liberal pudesse
ser concretizado.
4.
Membros do diretório articularam um golpe de Estado. Em 9 de novembro de
1799- 18 do mês de brumário, de acordo com o calendário da revolução,
consumava-se o golpe.
5.
Institui-se uma nova forma de governo, o Consulado, no qual foi levado ao
poder o general Napoleão Bonaparte.
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Napoleão Bonaparte
1.
Militar, legislador, estadista, escritor e grande defensor dos ideais
revolucionários.
Aderiu
ao movimento revolucionário da França quando ainda era um jovem tenente da
artilharia.
2.
Durante a revolução francesa, comandou importantes batalhas contra as forças
estrangeiras das chamadas coligações.
3.
Assumiu o governo da França com a missão de consolidar internamente a
revolução; no plano externo, sua tarefa era tornar a França uma potência
capaz de dominar a Europa.
4.
Contribuiu para difundir os valores da Revolução Francesa para os demais
países europeus, disseminando os ideias de liberdade, igualdade e
fraternidade, além da tolerância religiosa.
5.
Seu período pode ser dividido em três etapas: o Consulado (1799-1804), o
império (1804-1814) e o governo dos cem dias (março a junho de 1815).
6.
Aprovou um código civil consagrando o direito à propriedade privada,
instituindo o casamento civil, a igualdade de todos perante a lei e o direito
à liberdade individual. Estimulou a educação pública em todos os níveis com
financiamento estatal.
7.
Estimulou uma política protecionista, instituindo impostos altos sobre
produtos importados.
8.
Em 1804, convocou plebiscito para consultar o povo sobre a volta da
monarquia. Obteve 60% dos votos, e no mesmo ano foi coroado imperador da
França.
9.
Afastei as massas do processo político.
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Bloqueio Continental
1.
Em 1806, Napoleão adotou uma série de providencias para asfixiar a economia
britânica.
2.
Determinava o fechamento dos portos de países que estivessem sob seu domínio
ao comércio com a Inglaterra. Entre os países que não seguiram esta exigência
estava Portugal, que permaneceu aliado à “velha parceira”.
3.
Provocou a fuga da coroa portuguesa para o Brasil, em 1807.
4.
Depois do abalo inicial provocado por ela,
a economia inglesa voltou à carga, comercializando com as colônias
latino-americanas.
5.
Fez com que alguns países essencialmente agrícolas sofressem uma crise de
abastecimento de produtos industrializados.
6. A Rússia o rompeu, provocando a
sua invasão por Napoleão, mas este foi derrotado pela tática da “terra
arrasada”.
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Congresso de Viena (1814)
1.
Tinha o objetivo de reorganizar a Europa depois da passagem do “furacão”
francês.
Pretendia
restaurar o antigo regime – absolutismo e redefinir as fronteiras dos países
europeus.
2.
Suas negociações foram norteadas pelos princípios da legitimidade (retorno
das fronteiras aos limites pré-napoleônicos) e do equilíbrio (ou restauração,
ou seja, o regresso ao poder das monarquias que reinavam antes de 1789).
3.
Condenou a França a pagar pesadas indenizações.
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Santa Aliança (1815)
1.
Fui criada para garantir a aplicação das medidas adotadas pelo congresso de
viena e para impedir nova onda revolucionária.
2.
Sou uma coligação político-militar de auxílio mútuo entre as nações, capaz de
combater os ideias liberais e de reprimir movimentos nacionalistas.
3.
O governo inglês não aderiu porque era uma monarquia parlamentarista e não
tinha por que sustentar estados absolutistas.
4.
O governo inglês não aderiu porque, para ele, a emancipação das colônias
americanas significava o aumento da oferta de matérias-primas e a ampliação
de mercados consumidores para seus produtos, portanto não aceitaria ações
contrárias à descolonização que já estava em curso.
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